quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O CREDO DO CATOLICISMO É BÍBLICO?

Por Guido Rojas

Tradução: Carlos Martins Nabeto

Fonte: http://www.defiendetufe.org/

O CREDO DO CATOLICISMO É BÍBLICO?

Todo domingo proclamamos com fervor o Credo durante a celebração da Eucaristia. Assim temos feito durante muitos séculos!

Neste tempo de tanta confusão, com igrejas e seitas se oferecendo como um mercado religioso, é importante descobrir que os católicos crêem na FÉ DE SEMPRE, no Credo que provém da Bíblia:

CREIO EM DEUS - "Nosso Deus é o único Senhor" (Deuteronômio 6,4; Marcos 12,29).

PAI TODO-PODEROSO - "O que é impossível para os homens é possível para Deus" (Lucas 18,27)

CRIADOR DO CÉU E DA TERRA - "No princípio, Deus criou o céu e a terra" (Gênesis 1,1).

CREIO EM JESUS CRISTO - "Ele é o resplendor glorioso de Deus, a imagem própria do que Deus é" (Hebreus 1,3).

SEU ÚNICO FILHO - "Pois Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que crer nele não morra, mas tenha a vida eterna" (João 3,16).

NOSSO SENHOR - "Deus o fez Senhor e Messias" (Atos 2,36).

QUE FOI CONCEBIDO POR OBRA E GRAÇA DO ESPÍRITO SANTO - "O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Deus Altíssimo repousará sobre ti como uma nuvem. Por isso, o menino que irá nascer será chamado 'Santo' e 'Filho de Deus'" (Lucas 1,35).

NASCEU DA SANTA VIRGEM MARIA - "Tudo isto ocorreu para que se cumprisse o que o Senhor havia dito por meio do profeta: 'A virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado Emanuel', que significa: 'Deus está conosco')" (Mateus 1,22-23).

PADECEU SOB O PODER DE PÔNCIO PILATOS - "Pilatos tomou então a Jesus e mandou açoitá-lo. Os soldados trançaram uma coroa de espinhos, a puseram na cabeça de Jesus e o vestiram com uma capa escarlate" (João 19,1-2).

FOI CRUCIFICADO - "Jesus saiu carregando sua cruz para ir ao chamado 'lugar da caveira' (que em hebraico chama-se 'Gólgota'). Ali o crucificaram e, com ele, outros dois, um de cada lado. Pilatos mandou afixar sobre a cruz um cartaz, que dizia: 'Jesus de Nazaré, rei dos judeus" (João 19,17-19).

MORTO E SEPULTADO - "Jesus gritou fortemente: 'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!' e, ao dizer isto, morreu" (Lucas 23,46). "Depois de baixá-lo da cruz, o envolveram em um lençol de linho e o puseram em um sepulcro escavado na rocha, onde ninguém ainda havia sido sepultado" (Lucas 23,53).

DESCEU AOS INFERNOS - "Como homem, morreu; porém, como ser espiritual que era, voltou à vida. E como ser espiritual, foi e pregou aos espíritos encarcerados" (1Pedro 3,18-19).

AO TERCEIRO DIA, RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS - "Cristo morreu por nossos pecados, como dizem as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia" (1Coríntios 15,3-4).

SUBIU AOS CÉUS, ONDE ESTÁ SENTADO À DIREITA DE DEUS PAI TODO-PODEROSO - "O Senhor Jesus foi levado ao céu e se sentou à direita de Deus" (Marcos 16,19).

DE ONDE HÁ DE VIR PARA JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS - "Ele nos enviou para anunciar ao povo que Deus o constituiu juiz dos vivos e dos mortos" (Atos 10,42).

CREIO NO ESPÍRITO SANTO - "Pois Deus encheu nosso coração com o seu amor por meio do Espírito Santo que nos deu" (Romanos 5,5).

CREIO NA IGREJA QUE É UNA - "Para que todos sejam um, como tu, Pai, em mim e Eu em ti; que eles sejam também um em Nós para que o mundo creia que Tu me enviaste" (João 17,21; João 10,14; Efésios 4,4-5).

É SANTA - "A fé confessa que a Igreja... não pode deixar de ser santa (Efésios 1,1). Com efeito, Cristo, o Filho de Deus, a quem o Pai e com o Espírito Santo se proclama 'o Santo', amou a sua Igreja como sua esposa (Efésios 5,25). Ele se entregou por ela para santificá-la, a uniu a Si mesmo como seu próprio corpo e a encheu do dom do Espírito Santo para a glória de Deus" (Efésios 5,26-27). A Igreja é, portanto, "o povo santo de Deus" (1Pedro 2,9) e seus membros são chamados "santos" (Atos 9,13; 1Coríntios 6,1; 16,1).

É CATÓLICA - "E Eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e nem o poder da morte poderá vencê-la" (Mateus 16,18). Possui a plenitude que Cristo lhe confere (Efésios 1,22-23). É católica porque foi enviada em missão por Cristo à totalidade do gênero humano (cf. Mateus 28,19).

É APOSTÓLICA - O Senhor Jesus dotou a sua comunidade de uma estrutura que permanecerá até a total consumação do Reino. Antes de mais nada houve a escolha dos Doze Apóstolos, tendo Pedro como cabeça (cf. Mateus 3,14-15), visto que representavam as Doze Tribos de Israel (cf. Mateus 19,28; Lucas 22,30). Eles são os fundamentos da Nova Jerusalém (cf. Apocalipse 21,12-14). Os Doze (cf. Marcos 6,7) e os outros discípulos (cf. Lucas 10,1-2) participaram da missão de Cristo, em seu poder e também em sua sorte (cf. Mateus 10,25; João 15,20). Com todas estas providências, Cristo preparou e edificou a sua Igreja (2Timóteo 2,2).

CREIO NA COMUNHÃO DOS SANTOS - "Depois disso, olhei e vi uma grande multidão de todas as nações, raças, línguas e povos. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro, e eram tantos que ninguém podia contá-los" (Apocalipse 7,9).

NO PERDÃO DOS PECADOS - "Aqueles a quem perdoares os pecados ser-lhe-ão perdoados" (João 20,23).

NA RESSURREIÇÃO DA CARNE - "Cristo dará nova vida a seus corpos mortais" (Romanos 8,11).

E NA VIDA ETERNA - "Ali não haverá noite e os que ali vivem não precisarão da luz da lâmpada, nem da luz do sol, porque Deus, o Senhor, lhes dará sua luz e eles reinarão por todos os séculos" (Apocalipse 22,5).

AMÉM - "Assim seja! Vem, Senhor Jesus!" (Apocalipse 22,20).

ROJAS, Guido. Apostolado Veritatis Splendor: O CREDO DO CATOLICISMO É BÍBLICO?Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4332 Desde 10/08/2007.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

DIA NACIONAL DA JUVENTUDE BURITAMA - SP

O DNJ reuniu 800 jovens vindos de diversas cidades de nossa Diocese.

Jovens da Pastoral da Juventude, Marianos, Carismáticos, DMJ, EJOCRI entre muitos outros movimentos jovens da Igreja estiveram unidos contra o extermínio da juventude.

Foi um dia de muitas atividades com a Juventude: Marcha pela paz, teatros, danças, músicas, louvor, pregações, foi um dia de muita alegria para os jovens católicos.

Fico feliz por terem me dado a oportunidade de pregar a palavra neste importante encontro de jovens de nossa Diocese. Fico muito grato a Deus por me proporcionar momentos de oração e pregação com a juvetude católica.

Vejo um novo momento para a juventude da Igreja Católica. Deus esta conosco!

Marchemos confiantes Igreja, em busca da santidade!

Paz e fogo!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

QUEM COMO DEUS? QUEM COMO A IGREJA?

Por Celito Garcia

“Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande chefe, o protetor dos filhos do seu povo. Será uma época de tal desolação, como jamais houve igual desde que as nações existem até aquele momento. Então, entre os filhos de teu povo, serão salvos todos aqueles que se acharem inscritos no livro”. (Dn 12,1)

Quem como Deus?

Foi com este grito que São Miguel venceu Lúcifer e todos os anjos que se rebelaram contra Deus.

É também o significado de seu nome em hebraico “Mi-Ka-El”. Seu próprio nome é uma grande demonstração de obediência, fidelidade e humildade.

Enquanto Lúcifer comandava a rebelião influenciando muitos anjos a virarem as costas para Deus, o Arcanjo Miguel, seu adversário (Ap 12,7-8) manteve-se firme e obediente até o fim.

Com certeza Lúcifer tentou convencer Miguel, e deve ter tentado seduzi-lo com muitas propostas enganadoras, e sabemos que o inimigo é muito bom nisso. “Seremos como Deus”, “seremos livres”, “siga-me Miguel”. Quem como Deus?

É muito importante notarmos irmãos que Miguel tinha total liberdade para seguir Lúcifer. Deus não interferiu em nada, mas ficou aguardando a resposta de Miguel, que não decepcionou o seu criador.

Miguel virou o grande adversário de Lúcifer, foi o próprio que na ultima batalha contra o dragão no céu – visualizado por São João – travou combate junto com seus anjos, prevaleceram e não deixaram lugar no céu para o dragão e seus anjos rebeldes (Ap 12,7-8).

São Miguel reconheceu – e nos ensina muito bem isso – que fora da presença de Deus ele nada seria. A obediência, e o amor para com seu criador fizeram do Arcanjo fiel até o fim. Miguel não foi confundido!

Observando a obediência e a fidelidade de São Miguel Arcanjo proponho uma reflexão a todos nós Católicos que amamos a Igreja Una (Ef 4,5) e aqueles que a deixaram um dia.
Quem como a Igreja?

Devemos reconhecer que sem a Igreja não somos nada.

A Igreja é mãe, e toda mãe ama e cuida de seu filho. Imagine um filho que com apenas quatro anos de idade decide se virar sozinho, coitado!

O Concílio Vaticano II – assistido pelo Espírito Santo – em seu primeiro documento a constituição dogmática Lumen Gentium explica a Santa Igreja como vontade do Pai.

“E, aos que crêem em Cristo, decidiu chamá-los à santa Igreja, a qual, prefigurada já desde o princípio do mundo e admiràvelmente preparada na história do povo de Israel e na Antiga Aliança, foi constituída no fim dos tempos e manifestada pela efusão do Espírito, e será gloriosamente consumada no fim dos séculos. Então, como se lê nos Santos Padres, todos os justos depois de Adão, «desde o justo Abel até ao último eleito», se reunirão em Igreja universal junto do Pai” (LG 2).

A Igreja Católica – 2009 anos – é vontade de Deus para a humanidade.

Vemos hoje muitos irmãos se rebelando contra a Igreja, da mesma maneira que Lúcifer se rebelava contra Deus. Muitos pequeninos têm acompanhado esses líderes cujo objetivo em muitos – não se pode negar – é destruir a Santa Igreja.

Para atingirem seus objetivos fazem promessas de prosperidade, seus discursos são preparados para atacar a Igreja Católica buscando seduzir pessoas despreparadas para que A deixem. Depois de pouco tempo afastadas e catequizadas essas pessoas se tornam inimigas da Igreja Católica. Muito semelhante ao inimigo de Miguel, não acha?

Enquanto isso acontece fora do redil, – por mais que nos entristece – Jesus já havia nos alertado dos falsos profetas e das falsas doutrinas. A Igreja esta preparada, pois já em sua fundação Jesus declarava: “tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18). E quando acontece entre os que estão no redil? Entre os batizados. Ai sim é triste.

Basta ligar a TV quando o assunto é aborto, por exemplo, sempre tem um católico sendo entrevistado que faz questão de dizer: “Eu sou Católico, mas... sou a favor do aborto”, “sou Católico mas... sou a favor da camisinha”, “sou Católico mas... não aceito o Concilio Vaticano!”, “sou Católico mas... não aceito a CNBB” e por ai vai.

Mas, mas e mas, são tantos mas. Católicos? Eu pergunto. “Chatólicos” eu respondo!

A Igreja é mãe, e todo filho que desobedece a mãe sempre se lasca. Já aconteceu com você de sua querida mãe dizer: “Filho leva blusa que vai fazer frio”. Você não levou e se lascou. Era para seu bem. É assim, a Igreja fala e é para o bem da humanidade, mesmo que você ache estranho, ou discorde. Vá além. Busque saber o motivo em que a Mãe Igreja esta se declarando contra ou a favor de qualquer assunto. É para o seu bem, para a sua santificação!

Imagine nossos movimentos ou pastorais fora da Igreja. Ais sim têm que levar ao pé da letra e expressão: “fora da Igreja não há salvação”. Os ramos morrem fora da videira (Jo 15,5).

Vamos pegar o exemplo da Renovação Carismática Católica (RCC), minha realidade. Sou RCC, sou Igreja.

No início a RCC assustou um pouco as autoridades da Igreja. Muitos achavam que a RCC acabaria um dia se tornando outra Igreja. O que graças a Deus não aconteceu e nunca vai acontecer.


É impossível ver a RCC fora da comunhão plena com a Igreja Católica. Não tem como!


Observando hoje os membros da RCC são os que mais buscam estudar as Sagradas Escrituras, a Tradição da Igreja e seus documentos. Buscam uma vida de santidade e fuga do pecado nos sacramentos. Confessam-se sempre, são apaixonados pela Eucaristia. Tem profundo amor e devoção por Maria a Mãe de Jesus. Muitas vocações surgem dentro de um Grupo de Oração, os carismas, vida no Espírito e muitas outras graças que o Batismo no Espírito desperta nos carismáticos. Ta bom, “puxei a sardinha” um pouco pro lado da RCC, mas é o que este movimento eclesial fez em minha vida. Tudo isso pra dizer que a RCC não seria nada sem a comunhão total com a Santa Igreja, pois a RCC depende Dela.

Não somos nada sem a orientação da Igreja!

Como Miguel não deu as costas para Deus, não devemos dar as costas para a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

Obedientes a Igreja estamos seguindo o exemplo de São Miguel Arcanjo que até o fim foi obediente e fiel a Deus.

“A Igreja «prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus», anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha (cfr. Cor. 11,26). Mas é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer, pela paciência e pela caridade, as suas aflições e dificuldades tanto internas como externas, e a revelar, velada mas fielmente, o seu mistério, até que por fim se manifeste em plena luz.” (LG 8).

Quem como Deus? Quem como a Igreja?

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate.

Por Celito Garcia
RCC – Votuporanga

SANTA SÉ CONFIRMA A PASSAGEM DO MAIOR GRUPO DE ANGLICANOS À IGREJA CATÓLICA

VATICANO, 20 Out. 09 / 11:57 am (ACI).- Autoridades vaticanas anunciaram esta manhã a próxima publicação de uma Constituição Apostólica para responder aos “numerosos” pedidos de clérigos e fiéis anglicanos que desejam ingressar na Igreja Católica em comunhão plena.

Embora as autoridades não anteciparam cifras, sabe-se que um dos grupos que pediu dar este passo é a Comunhão Anglicana Tradicional, que conta com ao menos 400 mil pessoas, constituindo o maior grupo de anglicanos da história a ingressar na Igreja Católica.

Em uma conferência de imprensa celebrada esta manhã, o Cardeal Joseph Llevada, Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, explicou que a constituição “representa uma resposta necessária a um fenômeno mundial” e oferecerá um “modelo canônico único para a Igreja universal regulável a diversas situações locais, e em sua aplicação universal, eqüitativa para os ex-anglicanos”.

O modelo prevê a possibilidade da ordenação de clérigos casados ex-anglicanos, como sacerdotes católicos e esclarece que estes não poderiam ser ordenados bispos.

O Cardeal Llevada explicou que no documento “o Santo Padre introduziu uma estrutura canônica que provê a uma reunião corporativa através da instituição de Ordinariatos Pessoais, que permitirão aos fiéis ex-anglicanos entrar na plena comunhão com a Igreja católica, conservando ao mesmo tempo elementos do especifico patrimônio espiritual e litúrgico anglicano”.

“A atenção e a guia pastoral para estes grupos de fiéis ex-anglicanos será assegurada por um Ordinariato Pessoal, do qual o Ordinário será habitualmente nomeado pelo clero ex-anglicano", indicou o Cardeal, quem assinalou que ao menos uma vintena de bispos anglicanos solicitaram ingressar na Igreja Católica.

Do mesmo modo, explicou que a nova estrutura “está em consonância com o compromisso no diálogo ecumênico” e reiterou que "a iniciativa provém de vários grupos de anglicanos que declararam que compartilham a fé católica comum, como expressa o Catecismo da Igreja Católica, e que aceitam o ministério petrino como um elemento querido por Cristo para a Igreja. Para eles chegou o tempo de expressar esta união implícita em uma forma visível de plena comunhão".

O Cardeal Llevada sublinhou que "Bento XVI espera que o clero e os fiéis anglicanos desejosos da união com a Igreja Católica encontrem nesta estrutura canônica a oportunidade de preservar aquelas tradições anglicanas que são preciosas para eles e de acordo com a fé católica”.

“Assim que expressam em um modo distinto a fé professada usualmente, estas tradições são um dom que deverá ser compartilhado na Igreja universal. A união com a Igreja não exige a uniformidade que ignora as diversidades culturais, como demonstra a história do cristianismo. Além disso, as numerosas e diversas tradições hoje presentes na Igreja Católica estão todas enraizadas no princípio formulado por São Paulo em sua carta aos Efésios: ‘Um só Senhor, uma só fé, um só batismo’”, adicionou.

Finalmente, recordou que "nossa comunhão se reforçou por diversidades legítimas como estas, e estamos contentes de que estes homens e mulheres ofereçam suas contribuições particulares a nossa vida de fé comum".

Em uma declaração conjunta, os arcebispos de Westminster e Canterbury, respectivamente Vincent Gerard Nichols e Rowan Williams, afirmam que o anúncio da Constituição Apostólica "acaba com um período de incerteza para os grupos que nutriam esperanças de novas formas para alcançar a unidade com a Igreja Católica”.

“Agora é a vez dos que cursaram petições desse tipo à Santa Sé responderem à Constituição Apostólica", que é "conseqüência do diálogo ecumênico entre a Igreja Católica e a Comunhão Anglicana", indicaram.

Dom Augustine DiNoia, que colaborou na redação da nova estrutura, recordou que “estivemos durante 40 anos a favor da unidade. As orações encontraram respostas que não antecipamos”.

Para o Arcebispo, ocorreu um “giro tremendo” no movimento ecumênico e rechaçou as acusações de quem chama de “dissidentes” a estes anglicanos. “Eles estão assentindo ao obrar do Espírito Santo para estar em união com Pedro, com a Igreja Católica”, precisou.

Dom DiNoia explicou que ainda se trabalha nos detalhes técnicos e estes Ordinariatos Pessoais poderiam sofrer variações em sua forma final. Os detalhes completos da Constituição Apostólica serão publicados em algumas semanas.


Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=17290

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

JESUS NO CARNAVAL 2010 - BLOCO OH GLÓRIA!

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

FORMAÇÃO SEXUALIDADE E AFETIVIDADE COM MARQUINHOS

Foi uma benção!

É muito importante a juventude se apoiar em Deus e na Igreja quando o assunto é sexualidade.

O mundo esta cada vez mais erotizado e o jovem é muito atingido em sua sexualidade.

Nesta formação o Marquinhos com muita autoridade apresentou a direção da Igreja para que o jovem tenha sua sexualidade sadia e curada.

Santo Agostinho disse que: “A castidade nos recompõe, reconduzindo-nos a esta unidade que tínhamos perdido quando nos dispersamos na multiplicidade.” (Confissões, 10,29,40)

Paz e fogo!
Deus benedicat te et custodiat te!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A IMACULADA CONCEIÇÃO

Pesquisado e compilado por Celito Garcia

Continuando nossa reflexão sobre os Dogmas Marianos, veremos agora a verdade de fé sobre “A Imaculada Conceição”.

O Dogma da Imaculada Conceição estabelece que Maria foi concebida sem mancha de pecado original. O dogma foi proclamado pelo Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854, na Bula Ineffabilis Deus.

"Declaramos, pronunciamos y definimos que a doutrina que sustenta que a Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua concepção, foi por singular graça e privilégio de Deus onipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original, foi revelada por Deus, portanto, deve ser firme e constantemente crida por todos os fiéis."

Desde o cristianismo primitivo diversos Padres da Igreja defenderam a Imaculada Conceição da Virgem Maria, tanto no Oriente como no Ocidente. Os escritos cristãos do século II relatam a doutrina, concebendo Maria como a "Nova Eva", ao lado de Jesus, o "Novo Adão". No século IV, Efrém da Síria (306-373), diácono, teólogo e compositor de hinos, propunha que só Jesus Cristo e Maria são limpos e puros de toda a mancha do pecado.

Já no século VIII se celebrava a festa litúrgica da Conceição de Maria aos 8 de dezembro ou nove meses antes da festa de sua natividade, comemorada no dia 8 de setembro. No século X a Grã-Bretanha celebrava a Imaculada Conceição de Maria.

A festa da Imaculada Conceição de 8 de dezembro, foi definida em 1476 pelo Papa Sisto IV, porém ele não definiu a doutrina como um dogma, deixando assim os católicos livres para acreditar nela ou não, sem ser acusado de heresia, esta liberdade foi reiterada pelo Concílio de Trento. A existência da festa era um forte indício da crença da Igreja de Imaculada Conceição, mesmo antes da definição do século XIX como um dogma. Na Itália do século XV o franciscano Bernardino de Bustis escreveu o Ofício da Imaculada Conceição, com aprovação oficial do texto pelo Papa Inocêncio XI em 1678. Foi enriquecido pelo Papa Pio IX em 31 de março de 1876, após a definição do dogma com 300 dias de indulgência cada vez que recitado.

O novo Catecismo da Igreja Católica: (490 – 493)
Para vir a ser Mãe do Salvador, Maria «foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão». O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como «cheia de graça». Efectivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus.

Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, «cumulada de graça» por Deus, tinha sido redimida desde a sua conceição. É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, procla¬mado em 1854 pelo Papa Pio IX:
«Por uma graça e favor singular de Deus omnipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua conceição».

Este esplendor de uma «santidade de todo singular», com que foi «enriquecida desde o primeiro instante da sua conceição», vem-lhe totalmente de Cristo: foi «remida dum modo mais sublime, em atenção aos méritos de seu Filho». Mais que toda e qualquer outra pessoa criada, o Pai a «encheu de toda a espécie de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo» (Ef 1, 3). «N'Ele a escolheu antes da criação do mundo, para ser, na caridade, santa e irrepreensível na sua presença» (Ef 1, 4).

Os Padres da tradição oriental chamam ã Mãe de Deus «a toda santa» («Panaghia»), celebram-na como «imune de toda a mancha de pecado, visto que o próprio Espírito Santo a modelou e dela fez uma nova criatura». Pela graça de Deus, Maria manteve-se pura de todo o pecado pessoal ao longo de toda a vida.

A tradição da Igreja Católica: (atenção nas datas)
Santo Hipólito, bispo de Porto e mártir, escreveu em 220: "O Cristo foi concebido e tomou o seu crescimento de Maria, a Mãe de Deus toda pura". Mais além ele diz: "Como o Salvador do mundo tinha decretado salvar o gênero humano, nasceu da Imaculada Virgem Maria".

Orígenes, que viveu em 226 e pareceu resumir a doutrina e as tradições de sua época, escreveu: "Maria, a Virgem-Mãe do Filho único de Deus, é proclamada a digna Mãe deste digno Filho, a Mãe Imaculada do Santo e Imaculado, sendo ela única, como único é o seu próprio Filho."

Nas atas do martírio de Santo André, o Apóstolo, se lêem estas palavras ditas pelo Santo ao procônsul: "E visto que da terra foi formado o primeiro homem, que pela prevaricação da árvore trouxe a morte ao mundo, foi necessário que, de uma Virgem imaculada, nascesse o homem perfeito, o Filho de Deus, para que restituísse a vida eterna que os homens perderam por Adão". Ainda que estas atas - como alguns opinam - não sejam genuínas (isto é, contemporâneas de Santo André), possuem uma venerável antigüidade e nos atestam o que se pensava então a respeito da Santíssima Virgem.

Santo Efrém da Síria, apelidado "Harpa do Espírito Santo", canta assim à Virgem: "Certamente Tu (Cristo) e tua Mãe sois os únicos que haveis sido totalmente formosos; pois em Ti, Senhor, não há defeito, nem em tua Mãe mancha alguma". E em outras partes chama Maria de "imaculada, incorrupta, santa, alheia a toda corrupção e mancha, muito mais resplandescente que o sol" etc.

Santo Ambrósio põe nos lábios do pecado: "Vem, pois, Senhor Jesus e busca tua ovelha cansada; busca-a não pelos servos, nem pelos mercenários, mas por Ti mesmo. Recebe-me, não naquela carne em que caiu Adão, nem de Sara, mas de Maria: virgem incorrupta, íntegra e limpa de toda mancha de pecado".
E aponta São Jerônimo: "Propõe-te por modelo a gloriosa Virgem, cuja pureza foi tal que mereceu ser a Mãe do Senhor".

Principais reformadores protestantes:
Martinho Lutero (1483-1546):
"Era justo e conveniente, diz ele, fosse a pessoa de Maria preservada do pecado original, visto o filho de Deus tomar dela a carne que devia vencer todo pecado". (Lut. in postil. maj.).

“É uma opinião doce e piedosa que a infusão da alma de Maria ocorreu sem o pecado original; de modo que, ao infundir a sua alma imune ao pecado original, foi adornada com presentes de Deus, recebendo uma alma pura, infusa por Deus; assim, desde o primeiro momento em que começou a viver ela esteve livre de todo o pecado.” (Sermão: “No dia da concepção da Mãe de Deus,” Dezembro [?] 1527, de Hartmann Grisar, S.J. Luther, da tradução da versão do alemão para o inglês por E.M. Lamond, editado por Luiggi Coppadelta, Londres: Kegan Paul, trincheira, Trubner, primeira edição, 1915, Vol. IV [ de 6 ], p. 238; revisado por Werke alemão, Erlangen, 1826-1868, editado por J.G. Plochmann e J.A. Irmischer, editado por L. Enders, Francoforte, 1862 ff., 67 volumes; citação 15 2 , p. 58)

“É cheia de graça, proclamada para ser inteiramente sem pecado, algo tremendamente grande. Para que fosse cheia pela graça de Deus com tudo de bom e para fazê-la vitoriosa sobre o diabo.” (Martinho Lutero, Livro Pessoal de Oração, 1522)

A Bíblia:
Lc 1,28 - "Ave, cheia de Graça" - a saudação angélica mostra muito bem a Graça que Deus concedeu á Maria Santíssima. "Cheia de Graça" significa que a Virgem obtivera a graça que não existia, a graça perdida, a graça original, isto é, a Imaculada Conceição. A expressão "Cheia de Graça" em grego "Kecharitoménê", é empregada para designar a graça em seu sentido pleno. A tradução em latim "Gratia Plena", isto é, "Graça Plena" é mais perfeita do que a portuguesa "Cheia de Graça". O Arcanjo falando à Virgem que ela achara graça diante de Deus diz: Maria, sois imaculada, e por isto serás a mãe do Salvador.

Luc 1,28: "O Senhor é Convosco" - estas palavras angélicas, foram ditas antes da concepção pelo Espírito Santo, o que mostra que Deus está com a Nossa Senhora antes da encarnação do Verbo. E, onde está Deus não há pecado, ou seja, Maria não tinha o Pecado Original.

"Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação" (Hb 9,11) - aqui São Paulo se expressa sobre o ventre que concebeu o menino-Deus, e o compara com um tabernáculo perfeito. Lembremos que no Antigo Testamento, no tabernáculo existia o lugar chamado "Santo dos Santos" ou "Santíssimo Lugar", que tinha a presença de Deus. Este lugar era visitado pelo sacerdote um vez por ano, e se entrasse lá em pecado, morria fulminado pela presença santa do Senhor. Era comum que o sacerdote entrasse amarrado a uma corda, que era usada para que o povo o puxasse se tivesse morrido. Pois onde Deus está, pecado não há.

Gn 3,15: O Senhor promete inimizade entre a mulher e a serpente. É certo que, tomado ao pé da letra, o texto se refere à única mulher do contexto, ou seja, a Eva. Todavia a mulher que, por excelência, deu à luz a prole vencedora da serpente, é Maria SSma – Em Maria se torna pleno o sentido de mulher ou de Eva (=Mãe dos vivos);

O povo de Israel, esposa do Senhor Deus: Ao pé do Monte Sinai o povo de Israel foi chamado a concluir uma Aliança com o Senhor, que o tirava do Egito. O dia em que isto se deu, foi considerado dia de núpcias entre Deus e o seu povo. Os Padres da Igreja e os teólogos fizeram a transposição: o que a sinagoga dizia a respeito de Israel, eles o disseram a respeito de Maria. Com outras palavras: assim como Deus purificou o seu povo de toda culpa e fraqueza, para que estivesse em dignas condições de proferir o seu Sim às núpcias do Sinai, assim Ele preservou Maria de toda mancha, a fim de que o Sim da Anunciação fosse mais belo e alegre.

O Islã:
A pureza de Maria do pecado desde o momento de seu nascimento também é atestada no Islã. Alguns dos títulos marianos no Islã realçam este fato:

Tahirah: significa "Aquela que foi purificado" (Alcorão 3:42). De acordo com um hadith, o Diabo não tocou em Maria quando ela nasceu, portanto, ela não chorou (Nisai 4:331).

Mustafia: significa "Ela, que foi escolhida". O Alcorão declara: "Ó Maria! Por certo Deus te escolheu e te purificou, e te escolheu sobre todas as outras mulheres dos mundos" (Alcorão 3:42). Deus escolheu a Virgem Maria entre todas as mulheres do mundo para um plano divino.

Nur: Uma das passagens mais importantes, Maria foi chamada de Nur (Luz) e Umm Nur (a mãe da Luz). O verso da Luz, também contém os símbolos virginal do cristal, a estrela, a árvore abençoada de oliva e óleo, que segundo os muçulmanos, referem-se a pureza de Maria.

Para terminar, transcreveremos um pequeno soneto.

Em 1823, dois sacerdotes dominicanos, Pes. Bassiti e Pignataro, estavam exorcizando um menino possesso, de 12 anos de idade, analfabeto. Para humilhar o demônio, obrigaram-no, em nome de Deus, a demonstrar a veracidade da Imaculada Conceição de Maria. Para surpresa dos sacerdotes, pela boca do menino possesso, o demônio compôs o seguinte soneto:

"Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho,
E sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;
Ele de eterno existe e é meu filho,
E eu nasci no tempo e sou sua mãe.
Ele é meu Criador e é meu filho,
E eu sou sua criatura e sua mãe;
Foi divinal prodígio ser meu filho
Um Deus eterno e ter a mim por mãe.
O ser da mãe é quase o ser do filho,
Visto que o filho deu o ser à mãe
E foi a mãe que deu o ser ao filho;
Se, pois, do filho teve o ser a mãe,
Ou há de se dizer manchado o filho
Ou se dirá Imaculada a mãe.

Conta-se que o Papa Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada.
Nossa Senhora foi a restauradora da ordem perdida por meio de Eva. Eva nos trouxe a morte, Maria nos dá a vida. O que Eva perdeu por orgulho, Nossa Senhora ganhou por humildade.

O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, cercado de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854.

Passados apenas 3 anos dessa solene proclamação, em 11 de agosto de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente quinze dias seguidos, perto da pequena cidade de Lourdes, na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete.

No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição".

Eis a chave de ouro que encerra a tradição ininterrupta dos Apóstolos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

SÃO JOÃO OLGILVIE (+ Glasglow 1615)

Nobre escocês natural de Drum, foi educado no calvinismo. Tendo conhecido em Louvain, na Bélgica, o Padre Cornélio a Lapide, famoso exegeta da Companhia de Jesus, foi por ele convertido à religião católica. Tornou-se também jesuíta, foi ordenado sacerdote e retornou corajosamente a sua terra natal, para ali dar assistência aos católicos perseguidos e postos fora da lei.

Depois de exercer, durante 18 meses, seu perigoso ministério, e ter conseguido converter para a verdadeira Religião a muitos hereges, um traidor o denunciou ao arcebispo protestante de Glasgow. Aprisionado, sofreu torturas prolongadas: durante oito dias e nove noites, não pôde dormir, porque tinha o corpo continuamente perfurado por agulhas e estiletes.

Foi afinal condenado à morte e enforcado, aos 36 anos de idade. Momentos antes de morrer, graças a uma armadilha verbal que montou para um pastor protestante que estava presente à execução, conseguiu que este declarasse formalmente que sua condenação era exclusivamente devida ao fato de ele ser católico. Essa declaração tornava indubitável o martírio, e São João Ogilvie morreu satisfeito, dizendo: "daria mais cem vidas, de boa vontade, se as tivesse ".

terça-feira, 6 de outubro de 2009

CREIO NA IGREJA CATÓLICA



O Marquinhos pregador e músico da Santa Igreja Católica (Diocese de São José do Rio Preto) lança em seu blog o seu primeiro vídeo.

Inicia com uma pregação breve sobre a Una e Santa Igreja de Jesus Cristo.

Vale a pena conferir e aprender mais sobre nossa Fé Católica que é portadora da verdade.

Lembro que o Marquinhos estará em Votuporanga no dia 11 de Outubro as 14:00 horas na Paróquia Santa Luzia pregando sobre sexualidade para os jovens da RCC.
Estendo o convite a todos que quiserem participar.

Acesse o blog do Marquinhos: http://www.marquinho.blog.com.br/

Paz e fogo!
Deus benedicat te et custodiat te!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

"VIVA CRISTO REI!" - O MARTIRIO DE UM JOVEM CATÓLICO

Jovem mexicano, mártir do comunismo, autêntico modelo de herói católico

Por Plinio Corrêa de Oliveira

"Viva Cristo, Rei!". Tal era o brado que, nos anos 20, abria as portas do Céu e da glória eterna para muitos dos mártires durante a resistência católica no México.

Os mártires cristeros, que participaram heroicamente de tal resistência, bradavam-no ao serem fuzilados pelo regime comunista contra o qual lutavam: um regime tirânico, que fechou as igrejas, perseguiu a Religião católica e semeou a desgraça sobre a Nação amada por Nossa Senhora de Guadalupe.

Luís Segura Vilchi - o jovem que aparece nas duas fotografias desta página - não foi submetido a um julgamento. Sem qualquer aviso prévio, foi ele retirado do cárcere para enfrentar o pelotão de fuzilamento. Esse jovem também deu aquele glorioso brado, quando foi alvejado pelos tiros de seus executores. Contra ele fora lançada a acusação de conspirar contra a vida do Ímpio ditador Obregón.

Na fotografia de cima, vemos o prisioneiro caminhando para o local de sua execução, acompanhado por um sinistro funcionário do regime mexicano. Está sereno como se atravessasse a nave de uma igreja após receber a Santa Comunhão, que lhe proporcionava o Íntimo convívio eucarístico com o Deus, pelo qual, dentro de alguns instantes, ele haveria de morrer.

Puro, varonil, nobre mente senhor de si, bem vestido, distinto, e visivelmente dotado de boa educação, este herói pode legitimamente ser considerado um modelo de jovem católico: sério, generoso, cheio de fé e de coragem.

Luís Vilchi se vinculara ao movimento Cristero e, graças à sua vigorosa personalidade, a seu fervor e inteligência, logo se tornou um dos seus propulsores.

Testemunhas afirmaram que o jovem mártir só foi informado de sua iminente execução quando estava sendo retirado da sua cela. Prontamente respondeu ele que seus assassinos o enviariam para o Céu.

Até mesmo o comandante e os soldados do pelotão de fuzilamento comoveram-se ao presenciarem suas disposições de espírito.

Vilchi teve que passar perto do cadáver ainda quente do célebre Padre Pró (foto). Na mencionada fotografia, ele está olhando para um ponto à sua direita, onde jazia o corpo do famoso sacerdote jesuíta, executado minutos antes.

Enfrentando Vilchi essa situação, não se nota em suas feições nem mesmo a menor crispação. Ele não dá o menor indício de pânico ou desalento. Sua expressão fisionômica permanece imutável enquanto contempla a dura realidade tão cruelmente apresentada a seus olhos. Ele será a próxima vítima da revolução comunista; e comentaristas da época confirmam que não se observou nenhuma alteração em seu plácido semblante.

Tal domínio de si só pode resultar de uma graça extraordinária para enfrentar o martírio e de uma especial força espiritual. Sua alma era forte, porque se preparou mediante longos sofrimentos anteriores. Através de árdua reflexão e meditação, ele encarou o mais trágico que lhe poderia suceder.

Em nossos dias, o homem detesta preparar-se para o pior. Prefere sempre sonhar com o melhor, imaginar uma idílica situação para si mesmo, na qual lhe suceda tudo de bom, sem a interferência de qualquer mal. Ele assim age para não ser obrigado a reconhecer a importância do sofrimento no tocante à própria santificação.

Qual a conseqüência? Quando ocorre o pior, o ânimo da pessoa que foge do sofrimento entra em colapso. Com o jovem Vilchi não sucedeu isso. Ele estava preparado para a realidade mais cruel.

"Senhores, estou pronto!", disse Vilchi diante de seus executores, com sobranceria, olhando para o céu. Este momento exato ficou registrado na foto ao lado. Segundos depois - e com que segurança! - ele entrava em outro Céu, do qual o nosso é apenas um símbolo. Que glória a sua, ao ser levado pelos Anjos ante o Trono excelso de Deus para o verdadeiro encontro com Cristo Rei - por quem ele acabava de oferecer a vida terrena -, e com Maria Santíssima, que sorriu docemente para esse heróico filho!