terça-feira, 31 de julho de 2012

Elba Ramalho denuncia governo Dilma por promover o ABORTO


Que a Santíssima Virgem Maria nos livre da desgraça do aborto!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dois vídeos que não poderiam deixar de ser postados. Missa Tridentina na Canção Nova e o grito nada politicamente correto em favor da vida

Missa no Rito Extraordinário pela primeira vez na Comunidade Católica Canção Nova.

Em 2007 o Papa Bento XVI - atrevés do Motu Proprio Summorum Pontificum - concedeu aos sacerdotes do Rito Latino a permissão para celebrar a santa missa segundo Missal Romano editado pelo Beato Papa João XXIII em 1962. No Domingo, 15/07/2012 a Comunidade Canção Nova, por iniciativa de seus membros, teve a graça de participar desta Santa Missa presidida pelo sacerdote da Arquidiocese de Niterói-RJ, Padre Demétrio Gomes.

Deo Gratias!


Outro vídeo que merece ser assistido.

"O interesse de vocês é de legalizar o aborto porque recebem dinheiro de organizações internacionais"

A confreira Maria Angélica, da Sociedade Divulgadora Espírita Auta de Souza, de Brasília, fala na Subcomissão Permanente da Mulher sobre o tema aborto e recebe salva de palmas.

terça-feira, 3 de julho de 2012

O Conselho Federal de Psicologia é ABORTISTA!


[Sim, abortistas assassinos! Pelo menos é o que eu li no site psicologiaonline e esta a disposição para todos que quiserem ler. Segue o texto na íntegra - os grifos são meus. Tirem suas próprias conclusões.
Salve Maria!]

Posicionamento do Conselho Federal de Psicologia sobre o Aborto

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vem a público manifestar sua posição em relação à descriminalização do aborto, tendo em vista publicação de matéria no dia 10 de março de 2012, do jornal Folha de S. Paulo, intitulada “Grupo aprova liberação de aborto com aval de psicólogo” e a aprovação, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da opção pelo aborto no caso de fetos anencéfalos.

Segundo a matéria, a comissão de juristas criada pelo Senado Federal para elaborar o novo Código Penal aprovou um anteprojeto que prevê, entre outros pontos, a ampliação dos casos em que o aborto é legal. Pela proposta, não é crime a interrupção da gravidez até a 12ª semana quando, a partir de um pedido da gestante, o "médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições de arcar com a maternidade". Inicialmente, a ideia da comissão era propor que essa autorização fosse apenas dos médicos, mas acabou estendida aos psicólogos.

Atualmente, o aborto no Brasil é crime previsto no artigo 128, incisos I e II do Código Penal Brasileiro. A lei data da década de 20 e autoriza a interrupção da gestação em apenas dois casos: risco de vida para a mãe e/ou estupro.

A votação favorável por liberar o aborto de anencéfalos realizada pelo Supremo Tribunal Federal, em 12 de abril de 2012, por 8 votos a 2, vem a favor do direito das mulheres de interromper a gravidez no caso deste tipo de gestação.

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Instituto Guttmacher, nos Estados Unidos, chamado Aborto Induzido: Incidências e Tendências pelo Mundo de 1995 a 2008, revelou que as interrupções de gravidez sem assistência clínica – ou seja, de risco e clandestinas - aumentaram de 44 para 49 por cento e que 220 em cada cem mil mulheres acabam morrendo, principalmente no continente africano. O estudo foi publicado no periódico The Lancet.

Segundo o estudo, em todo o mundo, os abortos inseguros foram a causa de 220 mortes por 100 mil procedimentos em 2008 – 35 vezes mais do que a taxa de abortos legais nos Estados Unidos – e de quase uma em cada sete do total de mortes maternas. As regiões que correm mais riscos de aborto inseguro são a América Central e do Sul, além da África Central e ocidental, onde 100% de todas as interrupções da gravidez foram inseridas nesta categoria. Anualmente, cerca de 8,5 milhões de mulheres em países em desenvolvimento sofrem complicações sérias decorrentes do aborto sem condições de segurança.

O relatório também alertou sobre o uso crescente do medicamento chamado misoprostol, utilizado no tratamento de úlceras gástricas. Apesar de ser ilegal, seu uso tem aumentado em países onde há leis restritivas ao aborto.

No Brasil, a OMS estima que 31% dos casos de gravidez terminam em abortamento (quase três em cada dez mulheres grávidas abortam). Já conforme estimativas do Ministério da Saúde, todos os anos ocorrem cerca de 1,4 milhão de abortamentos espontâneos e ou inseguros, com uma taxa de 3,7 abortos para 100 mulheres de 15 a 49 anos.

Com base nestes dados, percebemos que a lei atual impede que estas mulheres tenham direito a sua cidadania e aos seus direitos humanos sexuais e reprodutivos, direitos estes estabelecidos por importantes Conferências Internacionais de Direitos Humanos que produziram Documentos dos quais o Brasil é signatário.

Sabe-se que a lei que criminaliza o aborto não impede, ou sequer reduz a sua incidência, e não dá conta da complexidade da questão. O debate sobre a liberdade de optar por não seguir com a gestação é distante da realidade e necessidades das mulheres.

O CFP se posiciona conforme os Tratados Internacionais assinados pelo Estado brasileiro, nos quais o governo se compromete a garantir o acesso das mulheres brasileiras aos direitos reprodutivos e aos direitos sexuais, referendando a autonomia destas frente aos seus corpos.

O conselho também segue os encaminhamentos do VII Congresso Nacional de Psicologia (CNP), entre eles a discussão dos Projetos de Lei que regulamentam o aborto seguro e a garantia do diálogo com os movimentos que lutam pela legalização do aborto.

Lembramos ainda a moção aprovada no VII CNP, de apoio à legalização do aborto:

“Reconhecendo tanto a complexidade do tema, quanto os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e entendendo a situação de sofrimento decorrente da criminalização e da falta de acesso aos serviços de saúde, os/as delegado(as) do VII Congresso Nacional de Psicologia vêm manifestar seu apoio à legalização da prática do aborto no Brasil, independente de a gravidez ser decorrente de violência ou haver risco de morte para a mulher”.

O CFP tem ainda como diretriz-base o Código de Ética Profissional do Psicólogo que determina, segundo os seus Princípios Fundamentais, que:

O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

E ainda, de acordo com o Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;

O CFP luta pela promoção da saúde da mulher, tanto física quanto mental, e pelo reconhecimento e integração dos diversos momentos e vivências na subjetividade da mulher, entre eles a decisão de ter filhos. Defendemos, sobretudo, o acolhimento e escuta para as mulheres em situação de aborto!


Que Deus nos livre da desgraça do aborto!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Corpus Christi – Tesouro de exemplo - "O menino que foi enforcado três vezes"



Estamos na Palestina, pâtria de Jesus, onde se disse a primeira Missa e os Apóstolos fizeram sua primeira comunhão… E que é hoje a Palestina? Terra de desolação, de maometanos, cismáticos, judeus e poucos católicos.

Um menino cismático de oito anos começou a sentir-se atraído à religião dos católicos, a seus tantos e festas que lhe contavam seus companheiros. Um dia quis ir ver. Com muito segrêdo, por temor dos pais, assistiu à missa numa capela. Ficou encantado. Depois da missa continuou ali com as crianças do catecismo. Terminada a cerimônia, o Padre, que não o conhecia, aproximou-se dele para saudá-lo carinhosamente.

O coração estava ganho, e o menino, às escondidas, continuou a ouvir a missa todos os domingos. Um dia, porém, o pai o descobriu e perguntou-lhe:

- Você estêve com os malditos católicos?

- Sim, papai.

- Eu não lho proibira?

- Sim, senhor.

- Jura-me que não voltarâ lâ?

- Não posso, pois em meu coração sou católico.

- Então você não jura?

- Não, senhor.

- Enforcá-lo-ei…

- O senhor pode enforcar-me.

Passou o bârbaro uma corda a uma viga do teto e o laço ao pescoço do filho e puxou-o para cima. Quando os pézinhos do menino deixaram  de mover-se, o pai o desceu, soltou o laço e, vendo que ainda estava vivo, disse:

- Agora você me promete de não ir ter com aquêles malditos…

- Não, papai, não posso.

Segunda e terceira vez repetiu o pai o cruel suplício, mas não conseguiu mudar o propósito do menino. Disfarçando, então, a sua cólera, tentou o bárbaro pai outros meios.

Tomando em seus braços o corpo extenuado do pobrezinho, disse:

- Mas, meu filho, você não me ama?

- Amo-o, papai.

- Como é, pois, que não quer me obedecer?

- É que eu amo a minha alma mais do que a meu pai.

O menino, pouco a pouco, recobrou as fôrças e logo se fêz batizar, tornando-se católico. Seu pai e sua mãe morreram de tifo no ano seguinte e não muito depois teve o pequenino mártir a morte de um santo.

terça-feira, 5 de junho de 2012

A Busca Pela Ortodoxia


Por Pe. Leandro Bernardes

Como falar de ortodoxia no contexto pós-moderno? A princípio essa palavra soa como algo arcaico, obsoleto, fora dos padrões atuais da intelectualidade e do pensamento filosófico, porém, vejo que essa palavra exprime uma dimensão cristã não somente de pensamento, mas de atitudes, aliás, a Igreja não precisa de intelectuais, mas sim de santos.

A palavra ortodoxia vem do grego “orto”: “verdadeiro”, e “doxa (δόξα)”: “opinião”, que pode ser traduzido por “glória”, mas no contexto em que esse termo é utilizado a tradução é: “opinião verdadeira” (ορτοδοξία), ou “opinião reta”. Dizer que alguém é ortodoxo deveria ser um elogio, porém, isso se tornou um adjetivo pejorativo em nossos meios eclesiais. Na verdade existem cristãos que se dizem ortodoxos, por permanecer fiéis na verdadeira doutrina dos apóstolos e até denominam a Igreja de “Igreja Ortodoxa”.

Vejo claramente que todo cristão é ortodoxo (ou deveria ser), justamente porque trilha um caminho reto, verdadeiro, e não porque defende com unhas e dentes uma verdade eterna; aliás, é preciso ter muita cautela em defender verdades eternas. Recentemente eu vi um vídeo na internet que mostrava alguns padres e seminaristas da FSSPX expressando seu pensamento sobre a possibilidade dessa fraternidade voltar à comunhão com Roma. Os seminaristas diziam absurdos como: “não encontro Deus na Missa nova”, “Roma vai se abrir um dia à verdade eterna”, ou, “O Concílio Vaticano II deturpou o conceito de liberdade religiosa”. Com esse pensamento, se eu fosse o papa, não permitiria a volta desse grupo, justamente por ser contrário à ortodoxia católica. Vejam que existem grupos que contrariam o próprio pensamento cristão católico “ortodoxo” com argumentos ditos “ortodoxos”, achando que são mais “ortodoxos” que os outros. Percebam que é uma briga besta, eles abrrogam para si a ortodoxia, mas fazem de uma maneira sectária, ou melhor dizendo: cismática. Creio que esse cisma só será curado se houver aceitação, colegialidade, abertura e obediência ao papa. No vídeo, o superior geral D. Fellay diz que depende só do papa a volta para a comunhão plena. Ora, todo católico que lê o catecismo sabe que o papa não governa sozinho a Igreja, existe uma colegialidade com os bispos.

Vejamos outro exemplo daqueles que mais criticam o termo “ortodoxia” que são os adeptos da teologia da libertação. Esse pessoal, inclusive teólogos que ainda evocam a condenada teologia da “libertação”, repudiam qualquer manifestação ortodoxa, considerando ser algo “opressor”, “elitizado”, “capitalista”. Pois bem, eu confesso que nunca encontrei gente mais autoritária, mais dogmatista, mais fechada do que essa. No seminário a coisa era feia, lembro que aqueles que defendiam a TL até o sangue e que discursavam sobre a pobreza, eram os mais avarentos, os primeiros a defender os pobres, mas também os primeiros a ter computador e celular de última geração. O testemunho contraditório desse pessoal me levou a crer que é possível viver a pobreza, optar pelos pobres e lutar contra as injustiças, sem a TL, sem Leonardo Boff, sem Frei Betto, mas simplesmente olhando a vida dos santos. É possível viver o evangelho sem teologia! Quem disse que é necessária uma teologia da libertação para viver o evangelho?

Eu gostaria de elencar alguns pontos para encontrarmos a ortodoxia.

Valorização do catecismo da Igreja
Muitos ainda desconhecem o catecismo da Igreja, que é fonte de ortodoxia, pois ele foi feito “na” ortodoxia. É um eficaz meio para o aprofundamento da fé.

Correta interpretação do Concílio Vaticano II
Vejo que um grande erro foi interpretar o CVII com uma hermenêutica da descontinuidade. É preciso interpretar o concílio por meio de uma hermenêutica da continuidade, levando em consideração os outros concílios. O que acontece é que o concílio é interpretado como se fosse um novo concílio, como se tudo fosse novidade. É preciso tê-lo como novidade sim, porém, na continuidade e não na ruptura.

Liturgia renovada pelo CVII
Transcrevo as palavras do Papa Bento XVI sobre a liturgia do livro “Luz do mundo”: “Esse é um assunto vasto. Quer dizer que não devemos celebrar a liturgia à imagem e semelhança da paróquia, dizendo que é importante que cada um participe pessoalmente, e depois, no fim, só o próprio “eu” importe realmente. Trata-se muito mais de entrarmos em algo muito maior. Trata-se, de algum modo, de podermos sair de nós próprios e mergulhar na imensidão. É por isso que é tão importante que a liturgia não seja, de modo algum, uma criação de cada um. A liturgia é, na verdade, um processo através do qual nos deixamos introduzir na fé e na oração profundas da Igreja. É por essa razão que os primeiros cristãos rezavam virados para o Oriente, para o nascer do Sol, o símbolo do Cristo que regressa. Eles queriam com isso mostrar que o mundo inteiro vai ao encontro de Cristo e que Ele abraça totalmente esse mundo. Essa relação com o Céu e a Terra é muito importante. Não é por acaso que as igrejas antigas eram construídas assim, de forma a deixar que a luz do Sol penetrasse num momento muito específico na igreja. Precisamente hoje, que temos de novo consciência do significado da interdependência entre a Terra e o universo, deveríamos voltar a reconhecer o caráter cósmico da liturgia. Bem como o histórico. Deveríamos reconhecer que ela não foi só inventada, algures no tempo e por uma pessoa qualquer, mas que se desenvolveu organicamente desde Abraão. Esses elementos provenientes dos tempos mais antigos estão na liturgia. Em termos concretos, a liturgia renovada pelo Concílio Vaticano II é a forma válida de a Igreja celebrar hoje a liturgia. Quis melhorar o acesso à forma anterior sobretudo para manter a coesão interior da História da Igreja. Não podemos dizer que antes estava tudo errado e agora está tudo certo, porque, numa comunidade na qual a oração e a eucaristia são o mais importante, não pode ser totalmente errado o que antes era o mais sagrado. Para mim, o importante era a reconciliação interior com o próprio passado, a continuidade interior da fé e da oração da Igreja.”

Capacidade de diálogo
É necessário dialogar com a diversidade. É por meio do diálogo que saberemos se somos ortodoxos ou não. Ser ortodoxo não significa impor uma verdade absoluta sem razões. O papa nunca afirma verdades sem antes dar razões, sem antes as fundamentar. É preciso dar razões de nossa fé, de nossa esperança, e isso acontece quando nos aprofundamos na fé da Igreja. Ser ortodoxo é também ter a capacidade de ceder, de ser maleável, sem perder o fundamental, sem perder a verdade.

Creio que a busca pela ortodoxia já foi encontrada. Nós somente trilhamos o caminho que outros já trilharam antes de nós. Fazemos isso apoiados neles, nos santos, nos homens e mulheres que souberam dar razões, souberam testemunhar a verdade sem perder a caridade. Vejo que seremos ortodoxos se formos católicos, se tivermos personalidade católica e então a ortodoxia será um antídoto contra a heterodoxia que se alastra pela igreja.

Pe. Leandro Bernardes

terça-feira, 15 de maio de 2012

Ana Paula Valadão e o Martírio do Bispo Católico São Policarpo - Patrística

[Salve Maria! Fiquei impressionado com a frase usada pela cantora protestante enquanto lia diante de uma multidão – também protestante  o belíssimo martírio do Bispo Católico São Policarpo: 

"...e para todas as comunidades da Santa Igreja Católica - irmãos naquela época não tinha igreja protestante, glória a Deus, aleluia, vamos aprender dos nossos Pais". Ana Paula Valadão

Parabéns a cantora! Se continuar estudando a Igreja Primitiva com fidelidade é na Santa Igreja do bispo Policarpo que a veremos um dia. Quem sabe!? Rezemos pra que isso aconteça.
Pax et Ignis!]

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A Necessidade do Santo Sacrifício da Missa - São Leonardo de Porto Maurício


[Salve Maria! No dia 26 de abril de 1500 era celebrado pela primeira vez em nosso país o Santo Sacrifício da Missa. Segue um texto "intrigante" de São Leonardo de Porto Maurício sobre a necessidade da Santa Missa. Nunca esta terra de Santa Cruz necessitou tanto das graças – de nossa Redenção – que nos são oferecidas no altar como nos dias de hoje. Vale a pena ler e meditar. Boa leitura!]


NECESSIDADE DO SANTO SACRIFÍCIO

Se não houvesse o Sol, que seria da Terra? Oh! Tudo seria trevas, horror, esterilidade e desolação.

E se o Mundo não tivesse a Santa Missa, que seria de nós? Infelizes! Ficaríamos privados de todos os bens sobrecarregados de todos os males. Estaríamos expostos a todos os raios da cólera de DEUS.

Alguns há que se admiram, e acham que, de certo modo DEUS mudou a sua maneira de governar. Antigamente Ele se nomeava de DEUS dos exércitos, e falava ao povo do meio das nuvens, manejando o trovão; e de fato, era com todo o rigor da justiça que castigava os pecados. Por um único adultério, mandou passar a fio de espada vinte e cinco mil homens da tribo de Benjamim. (Juiz 20,46).

Por um leve pecado de orgulho de Davi em computar o povo, enviou Ele uma peste tão terrível que, em poucas horas pereceram setenta mil pessoas (II Sam. 24,15).
Por um só olhar curioso e desrespeitoso dos betsamitas, fez que cinqüenta mil deles perecessem. (I Sam. 6, 19).

E agora suporta, com paciência, não só vaidades e irreverências, mas adultérios, os mais vergonhosos, escândalos gravíssimos, e tantas blasfêmias horríveis que muitos cristãos vomitam contra Seu Nome Santíssimo.

Porque assim acontece? Por que tão grande mudança de conduta? Serão as ingratidões dos homens mais escusáveis hoje do que outrora? Bem ao contrário, são muito mais culpáveis, já que os imensos benefícios de DEUS se multiplicam cada dia.

A verdadeira razão desta clemência espantosa é a Santa Missa, pela qual esta grande Vítima, que se chama JESUS, se oferece ao Eterno PAI. Eis aí o sol da santa Igreja que dissipa as nuvens e torna sereno o céu.

Eis aí o arco-íris que detém os raios da Divina Justiça. Creio para mim que, não fosse a Santa Missa, o Mundo estaria já no abismo, incapaz de suportar o imenso fardo de suas iniqüidades.

A Santa Missa é o poderoso sustentáculo que lhe permite subsistir.

Concluí, de tudo isto, quanto este divino Sacrifício é necessário; assim então, sabei aproveitá-lo o máximo que for possível.

Para isto, quando participamos da Santa Missa, devemos imitar Afonso de Albuquerque. Achando-se, com sua frota, em perigo de naufragar numa horrível tempestade, teve uma inspiração: tomou nos braços uma criança que viajava em sua nau, e, elevando-a ao alto, exclamou: “Se todos somos pecadores, esta criaturinha é certamente sem mácula, Ah! Senhor por amor deste inocente compadecei-vos dos culpados!” Acreditareis? A vista dessa criança inocente agradou tanto a DEUS, que Ele acalmou o mar e devolveu a alegria àqueles infelizes, gelados já pelo terror da morte certa.

Ora, qual pensais seja a atitude do Eterno Pai, quando o sacerdote, levantando a Santa Hóstia, lhe apresenta o Divino FILHO? Ah! seu amor não pode resistir à vista do inocente JESUS; Ele se sente forçado a acalmar nossas tormentas, e acudir a todas as nossas necessidades. Sem esta santa vítima, portanto, sem JESUS sacrificado por nós, primeiro sobre a Cruz, e todos os dias sobre nossos altares, estaríamos perdidos, e poderia cada um dizer a seu companheiro: “Até à vista no inferno! Sim, sim, no inferno, no inferno! Até à vista no inferno!”

Mas, com este tesouro da Santa Missa a nosso alcance, nossa esperança renasce; e se não opusermos obstáculos, teremos assegurado o Paraíso.

Deveríamos, portanto, beijar nossos altares, perfumá-los de incenso, e sobretudo honrá-los com nosso máximo respeito, pois que deles nos vêem tantos bens. Juntai as mãos e agradecei a DEUS PAI que nos deu o mandamento tão doce de oferecer-Lhe muitas vezes a Vítima celeste. Agradecei-Lhe, sobretudo, pelo imenso proveito que dela recebeis, se sois fiel não somente em oferecê-la, mas de fazê-lo para os fins a que nos foi concedido este dom tão precioso.

Extraído da obra: O Tesouro Oculto - As Excelências da Santa Missa de São Leonardo de Porto Maurício

quinta-feira, 19 de abril de 2012

#7BXVI - Parabéns Papa Bento XVI pelos 7 anos de um corajoso pontificado. Vida longa ao Papa!!!



Ordenação Sacerdotal Joseph Ratzinger - Papa Bento XVI



Habemus Papam - Eleição


Biografia do Papa Bento XVI

O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi baptizado no mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições económicas. A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.

Passou a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a trinta quilómetros de Salisburgo. Foi neste ambiente, por ele próprio definido «mozarteano», que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.

O período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica. O jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração da Santa Missa.

Precisamente nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo; fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à Igreja.

Nos últimos meses da II Guerra Mundial, foi arrolado nos serviços auxiliares anti-aéreos.

Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 29 de Junho de 1951.

Um ano depois, começou a sua actividade de professor na Escola Superior de Freising.

No ano de 1953, doutorou-se em teologia com a tese «Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho». Passados quatro anos, sob a direcção do conhecido professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, conseguiu a habilitação para a docência com uma dissertação sobre «A teologia da história em São Boaventura».

Depois de desempenhar o cargo de professor de teologia dogmática e fundamental na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising, continuou a docência em Bonn, de 1959 a 1963; em Münster, de 1963 a 1966; e em Tubinga, de 1966 a 1969. A partir deste ano de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde ocupou também o cargo de Vice-Reitor da Universidade.

De 1962 a 1965, prestou um notável contributo ao Concílio Vaticano II como «perito»; viera como consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colónia.

A sua intensa actividade científica levou-o a desempenhar importantes cargos ao serviço da Conferência Episcopal Alemã e na Comissão Teológica Internacional.

Em 25 de Março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de München e Freising. A 28 de Maio seguinte, recebeu a sagração episcopal. Foi o primeiro sacerdote diocesano, depois de oitenta anos, que assumiu o governo pastoral da grande arquidiocese bávara. Escolheu como lema episcopal: «Colaborador da verdade»; assim o explicou ele mesmo: «Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar – embora com modalidades diferentes –, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo actual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade».

Paulo VI criou-o Cardeal, do título presbiteral de “Santa Maria da Consolação no Tiburtino”, no Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano.

Em 1978, participou no Conclave, celebrado de 25 a 26 de Agosto, que elegeu João Paulo I; este nomeou-o seu Enviado especial ao III Congresso Mariológico Internacional que teve lugar em Guayaquil (Equador) de 16 a 24 de Setembro. No mês de Outubro desse mesmo ano, participou também no Conclave que elegeu João Paulo II.

Foi Relator na V Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos realizada em 1980, que tinha como tema «Missão da família cristã no mundo contemporâneo», e Presidente Delegado da VI Assembleia Geral Ordinária, celebrada em 1983, sobre «A reconciliação e a penitência na missão da Igreja».

João Paulo II nomeou-o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981. No dia 15 de Fevereiro de 1982, renunciou ao governo pastoral da arquidiocese de München e Freising. O Papa elevou-o à Ordem dos Bispos, atribuindo-lhe a sede suburbicária de Velletri-Segni, em 5 de Abril de 1993.

Foi Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo.

A 6 de Novembro de 1998, o Santo Padre aprovou a eleição do Cardeal Ratzinger para Vice-Decano do Colégio Cardinalício, realizada pelos Cardeais da Ordem dos Bispos. E, no dia 30 de Novembro de 2002, aprovou a sua eleição para Decano; com este cargo, foi-lhe atribuída também a sede suburbicária de Óstia.

Em 1999, foi como Enviado especial do Papa às celebrações pelo XII centenário da criação da diocese de Paderborn, Alemanha, que tiveram lugar a 3 de Janeiro.

Desde 13 de Novembro de 2000, era Membro honorário da Academia Pontifícia das Ciências.

Na Cúria Romana, foi Membro do Conselho da Secretaria de Estado para as Relações com os Estados; das Congregações para as Igrejas Orientais, para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para os Bispos, para a Evangelização dos Povos, para a Educação Católica, para o Clero, e para as Causas dos Santos; dos Conselhos Pontifícios para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e para a Cultura; do Tribunal Supremo da Signatura Apostólica; e das Comissões Pontifícias para a América Latina, «Ecclesia Dei», para a Interpretação Autêntica do Código de Direito Canónico, e para a revisão do Código de Direito Canónico Oriental.

Entre as suas numerosas publicações, ocupam lugar de destaque o livro «Introdução ao Cristianismo», uma compilação de lições universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão de fé apostólica, e o livro «Dogma e Revelação» (1973), uma antologia de ensaios, homilias e meditações, dedicadas à pastoral.

Grande ressonância teve a conferência que pronunciou perante a Academia Católica Bávara sobre o tema «Por que continuo ainda na Igreja?»; com a sua habitual clareza, afirmou então: «Só na Igreja é possível ser cristão, não ao lado da Igreja».

No decurso dos anos, continuou abundante a série das suas publicações, constituindo um ponto de referência para muitas pessoas, especialmente para os que queriam entrar em profundidade no estudo da teologia. Em 1985 publicou o livro-entrevista «Informe sobre a Fé» e, em 1996, «O sal da terra». E, por ocasião do seu septuagésimo aniversário, publicou o livro «Na escola da verdade», onde aparecem ilustrados vários aspectos da sua personalidade e da sua obra por diversos autores.

Recebeu numerosos doutoramentos «honoris causa»: pelo College of St. Thomas em St. Paul (Minnesota, Estados Unidos), em 1984; pela Universidade Católica de Eichstätt, em 1987; pela Universidade Católica de Lima, em 1986; pela Universidade Católica de Lublin, em 1988; pela Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), em 1998; pela Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA, Roma), em 1999; pela Faculdade de Teologia da Universidade de Wroclaw (Polónia) no ano 2000.



terça-feira, 17 de abril de 2012

"INCULTURAÇÃO" NO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA: PALHAÇOS ANIMANDO E A MÁGICA DA BÍBLIA DENTRO DO CÔCO


Salve Maria!

Primeiro vídeo: Palhaços animando a Santa Missa!

A tentativa de fazer do altar do sacrifício um picadeiro com a camuflagem de inculturação é o assunto tratado pelo Reverendíssimo Pe. Paulo Ricardo neste primeiro vídeo.

Um catequista lhe faz a seguinte pergunta: Meu pároco pediu aos catequistas para se vestirem de palhaços para animar a Santa Missa, o que fazer?

Veja a resposta do Pe. Paulo:


Segundo vídeo: A bíblia dentro do côco!

Assisti esse vídeo no blog Fratres in Unum, ele ilustra bem a resposta do Pe. Paulo Ricardo.

A bíblia no final aparece – num passe de mágicas (e do facão) –dentro do côco. Fantástico não é (sic)!? Ainda bem que o invisível não pode ser profanado.

Veja o vídeo:


Termino com um texto do documento Sacrossanctum Concilium do Concílio Vaticano II que diz:

[...] "Portanto, jamais algum outro, ainda que sacerdote, acrescente, tire ou mude por própria conta qualquer coisa à Liturgia." SC 556

Pax et Ignis!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Parabéns Santo Padre!


[Confira a biografia do Papa Bento XVI no blog do Apostolado IGNIS]

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Dia 12 de Abril. O dia em que o Brasil aprovou o "massacre" de inocentes


[Texto do Pe. Marcio Tadeu – meu pároco – publicado no facebook]

Hoje, eu CHORO pelos inocentes fetos anencéfalos que perderam e perderão a dignidade da vida porque não fazerem parte do mesmo padrão morfológico dos entes históricos que declararam sua morte.
Hoje, eu REZO para que a vida perdida destes inocentes expie os pecados dos justos que caminham sobre a Terra...
Hoje, eu REZO para que os Santos Mártires Abortados, que para o mundo não tem cérebro, roguem a Deus pelos homens que tem cérebro mas não usam o coração...

Pe. Marcio Tadeu
Paróquia Senhor Bom Jesus
Votuporanga - SP

Apostolado IGNIS lança blog de evangelização - Deo Gratias!

[Segue a primeira postagem do blog Apostolado IGNIS com vídeo do Pe. Leandro incentivando e abençoando este trabalho de evangelização pela internet. Ad majorem Dei gloriam!]

***

A BENÇÃO SACERDOTAL E INCENTIVO DE NOSSO DIRETOR ESPIRITUAL - PRIMEIRA POSTAGEM

Salve Maria!

É com imensa alegria pascal que o Apostolado IGNIS apresenta mais um espaço de evangelização pela internet. Agora usando o blog como ferramenta. Como podem perceber, ainda esta em construção!

Não poderia ser diferente. A Benção Sacerdotal da o start para que todo o material publicado neste espaço esteja sob as Bençãos do Senhor nosso Deus.

Pe. Leandro Luiz Bernardes que tem nos ajudado muito como confessor, diretor espiritual e também na formação teológica, filosófica e litúrgica, nos dirige algumas palavras de incentivo e abençoa todos aqueles que acessarem este espaço.

Veja o vídeo:


Deo Gratias!

A intenção deste blog é EVANGELIZAR – como disse o padre. No centro desta evangelização está a promoção e a defesa da Fé e da Moral Católica.

Todos os artigos publicados neste espaço estará em total fidelidade e concordância do que nos ensina as Sagradas Escrituras, a Sagrada Tradição e o Sagrado Magistério. Se por ventura algo fugir deste compromisso, faço das palavras do Doutor Angélico a nossa:

“Espero nunca ter ensinado nenhuma verdade que não tenha aprendido de Vós. Se, por ignorância, fiz o contrário, revogo tudo e submeto todos meus escritos ao julgamento da Santa Igreja Romana” (Santo Tomás de Aquino).

Pedimos a oração de todos, para que possamos fazer sempre a vontade de Deus. Que a Santíssima Virgem Maria interceda por nós para que não tenhamos medo de ser sinal de contradição neste mundo.

ANUNCIAR O EVANGELHO NO PODER E NO FOGO DO ESPÍRITO SANTO. DEFENDER O CRISTO E SUA SANTA IGREJA COM AMOR ETERNO E SE PRECISO DAR A VIDA POR ELA.

#afavordavida

Pax et Ignis!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Anencefalia - Pais testemunham sua fé


STF NÃO PODE APROVAR UM MASSACRE DE INOCENTES NO BRASIL.

Dia 11 de abril de 2012, o Supremo Tribunal Federal vai julgar a polêmica ação que permitirá ou não o aborto em caso de feto com má-formação no cérebro. De um lado, a ciência argumenta que bêbes com esse diagnóstico são incompatíveis com a vida. De outro, os pais que defendem o direito de seus filhos especiais à vida. É o caso de Vitória, que não só sobreviveu ao parto, mas hoje com 2 anos, continua supreendendo a ciência que nem sempre consegue explicar o milagre da vida.

Saiba o que fazer neste dia clicando aqui.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

CONVOCAÇÃO GERAL EM DEFESA DA VIDA

CONVOCAMOS TODOS BLOGUEIROS E INTERNAUTAS CRISTÃOS, de todas as denominações religiosas, NÃO-CRISTÃOS e TODOS os defensores da vida humana, PARA DIVULGAR E PARTICIPAR DA AÇÃO CONJUNTA CONTRA A LIBERAÇÃO DO ABORTO pelos 11 ministros(as) do STF - Supremo Tribunal Federal 

1 - VIGÍLIA ECUMÊNICA DE ORAÇÃO PRESENCIAL 

Dias 10 e 11.04.2012 - Vigília de Oração Ecumênica em frente ao STF - Supremo Tribunal Federal 

(a partir das 18:00 horas do dia 10.04.2012 )

Participações de artistas: Elba Ramalho e Nael de Freitas

2 - VIGÍLIA de ORAÇÃO pela VIDA nas DIOCESES

CNBB convoca VIGÍLIA de ORAÇÃO pela VIDA 

em TODAS AS DIOCESES DO BRASIL

Dia 10.04.2012 a partir das 18:00 horas

3 - TWITAÇO VIGÍLIA - #abortonuncamais

A partir das 18:00 horas do dia 10.04.2012, durante toda a noite e durante todo o dia 11.04.2012, até o término do julgamento no STF 

4- FACEBOOK E OUTRAS MÍDIAS

Direito à vida aos anencéfalos - Aborto nunca - Saúde para proteger mulher da morte Materna - 

CPI da VERDADE sobre o ABORTO,JÁ!

5 - ENVIO DE EMAILS 

A partir das 9:00 horas, nos dias 10 e 11.04.2012. até o término do julgamento - envio de emails para os Ministros do STF - Emails dos ministros e TEXTOS abaixo

EMAILS DOS MINISTROS

mgilmar@stf.jus.br, mgilmar@stf.gov.br, 
mcelso@stf.jus.br, mcelso@stf.gov.br, 
marcoaurelio@stf.jus.br, 
gabinete-lewandowski@stf.gov.br, 
anavt@stf.gov.br, anavt@stf.jus.br, 
carlak@stf.gov.br, carlak@stf.jus.br, 
gabminjoaquim@stf.jus.br,
gabcob@stf.jus.br,
audienciacarmen@stf.jus.br, 
audienciasgilmarmendes@stf.jus.br, 
gabinete-lewandowski@stf.jus.br, 
gabineteluizfux@stf.jus.br, 
gabmtoffoli@stf.jus.br

MODELO n. 01 de TEXTO DE EMAIL PARA OS MINISTROS

"Exmo(a) Senhor(a) Ministro(a) do Supremo Tribunal Federal: 

1 - Não concordo com a a possibilidade do aborto de bebês anencefálicos e cujo julgamento está marcado para o dia 11 de abril. 

2 - A liberação do assassinato de bebês anencéfalos não resolve a principal do problema, apontada pela medicina brasileira: a falta de ácido fólico na época da gestação. Em vez de matar os bebês, melhor será obrigar os governos a dar condição alimentar especial para as gestantes, a partir da fecundação do óvulo. 

3 - A liberação do aborto de anencéfalos fere a dignidade humana, pois o bebê apresenta de fato uma má-formação, porém ele não está em morte cerebral. Seguindo o protocolo de definição de morte cerebral para recém nascidos (que, aliás, apresenta particularidades diferentes do protocolo de adultos) não se chega à conclusão de morte encefálica, pois nenhuma técnica pode preencher as exigências legais para comprovar a morte cerebral de um feto vivo, dentro do útero. Inclusive, é de conhecimento público que a Associação Médica dos E.U.A. suspendeu a autorização de doação de órgãos nestes casos, exatamente por não ser possível diagnosticar a morte cerebral das crianças portadoras de anencefalia durante a gravidez ou depois do nascimento, pelo fato de estarem vivas. 

4- Não existe risco de morte para a gestante. O argumento de que a gestação de fetos com anencefalia é um risco de morte para a mãe não procede com a literatura da Obstetrícia clássica. Os riscos físicos e para o futuro obstétrico da mãe são menores se houver a espera do desenlace natural da gestação, com acompanhamento médico. 

5 - O aborto provocado em qualquer época da gestação é que traz sérios riscos à mãe. Não há base sólida em argumentos médicos e psicológicos para ser solicitada a liberação do aborto no caso de bebês anencefálicos. 

6 - É evidente a ingerência de interesses internacionais na liberação do aborto e no uso político das expectativas dessas mães para chegar a esse objetivo.

7 - Por isso, solicitamos de V. Excia que vote NÃO à interrupção da gravidez de bebês com anencefalia, e SIM ao acompanhamento ALIMENTAR, MÉDICO E PSICOLÓGICO das gestantes, as grandes vítimas dessa CULTURA DA MORTE que pretendem implantar no Brasil, com a ajuda da mais Alta CorteBrasileira. 

Atenciosamente ......."

MODELO N. 02 DE TEXTO DE EMAIL PARA OS MINISTROS:

Excelentíssimos Senhores Ministros do Supremo Tribunal Federal, antes de julgarem a ADPF 54 sobre o aborto dos bebês anencéfalos, peço leiam o que tenho a dizer:

“...Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte...”

Eu, ________________________________________________, venho por meio desta carta manifestar que sou contrário(a) ao aborto em todas as circunstancias, inclusive nos casos em que o feto é portador de anencefalia.
A vida é o maior dom de que dispomos e não compete a ninguém o poder de tirá-la.
Em um Estado Democrático de Direito, é preciso que seja resguardado o primeiro e mais importante Direito Fundamental, o Direito de Viver, sem o qual não se pode obter os demais direitos à saúde, educação, moradia, alimentação e lazer.
Não pode haver justiça numa decisão que opta por retirar a vida de seres inocentes, que se encontram numa situação de tamanha fragilidade como a dos bebes anencéfalos.
É pela vida do bebê e pelo bem-estar da mãe que lutamos.
O Estado deve zelar pelos cuidados para com a gestante e o bebê providenciando o conforto possível e todos os cuidados paliativos cabíveis, de maneira a aliviar o sofrimento. Além disso, devem ser implementadas medidas preventivas (vide art. 198, inc.II da CRFB/88) no sentido de propiciar a ingestão diária de ácido fólico por parte das mulheres em idade fértil, por ser este um meio comprovadamente eficaz de prevenção às malformações do tubo neural, dentre as quais se encontra a anencefalia ou, como mais corretamente denominada meroanencefalia (ausência parcial do encéfalo).
Defendemos que a mãe possa descobrir a importância do seu papel materno no chamado a amar seu filho, mesmo que ele esteja doente ou tenha pouca expectativa de vida.
A vida, mesmo que breve, merece ser vivida com intensidade e amor.
Esta é uma carta de quem ama a vida e luta para que todos tenham vida e a tenham em abundância.
Atenciosamente,

_____________________________________
(Assinatura)


“NÃO TENHO MEDO DO BARULHO DOS MAUS,
MAIS ME APAVORA O SILÊNCIO DOS BONS!”
Martin Luther King

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